A capacitação dos professores para o melhor aproveitamento da plataforma está sendo oferecida pelo Cecape (Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação Dra. Zilda Arns e pela EMNOVA (Escola Municipal de Novas Tecnologias Profa. Neusa Maria Nunes Branco).
Um projeto piloto já iniciou na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Padre Luiz Capra, com a capacitação da equipe gestora e docentes. “A coordenadora da EMNOVA, Leia Bastos, e o professor Rafael Moreira conduziram a atividade com o grupo e seguem oferecendo suporte ao Capra, por meio de Sala de Aula Google e de reuniões virtuais. Cerca de 30 docentes estão envolvidos nesta ação”, relata o professor Wesley Dourado, diretor da EMNOVA.
A plataforma Khan Academy já tem sido utilizada, de forma experimental, no Projeto Samaúma, que visa ao atendimento de crianças com superdotação e altas habilidades. “A experiência de uso da plataforma no projeto nos ajudará a construir uma estratégia para implementar o uso em toda a rede”, planeja Dourado.
SOBRE A KHAN ACADEMY
Criada pelo educador americano Salman Khan em 2008, a Khan Academy é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é proporcionar educação gratuita de qualidade.
A plataforma oferece conteúdos em diversas áreas, como Matemática, Ciências, Computação, História da Arte, Economia e Finanças, traduzidos para mais de 36 idiomas.
A diretora do Cecape, Denise Pattini, ressalta que os conteúdos das disciplinas de Matemática, Ciências e Língua Portuguesa estão integralmente alinhados com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), estabelecida pelo Ministério da Educação. “E o alinhamento dos conteúdos de Matemática do Fundamental II foi feito por um professor da Escola Municipal de Novas Tecnologias, o Artur Jovanelli”, destaca.
Foi em 2017 que o professor Artur Clayton Jovanelli, docente da EMNOVA, realizou o primeiro trabalho de adaptação dos conteúdos de Matemática ao currículo nacional. “Havia muitos conteúdos produzidos nos Estados Unidos que utilizavam, inclusive, unidades de medida distintas das nossas”, conta o professor. Durante oito meses, ele se debruçou, voluntariamente, sobre todas as atividades e vídeos da plataforma e fez as adaptações necessárias. Continua sendo um entusiasta da iniciativa.
“A plataforma é gamificada, os alunos vão avançando nos níveis como se fosse um jogo e se motivam a prosseguir estudando. E os professores recebem relatórios completos da evolução de cada aluno.”
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