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Chile é o país latino-americano com maior confiança na economia, diz pesquisa


O Chile é o país da América Latina onde os consumidores têm a maior confiança na economia, que está se recuperando em tempo recorde após a grave crise provocada pela pandemia de covid-19, segundo revelou nesta quinta-feira uma pesquisa da consultora Ipsos.


O relatório "Índice de confiança global 2021", que se baseia na opinião de mais de 21 mil pessoas em 28 países, mostra que a confiança dos consumidores chilenos aumentou 0,3 ponto percentual em relação a setembro e alcançou 46,9%. A média mundial é de 48,5%.


Este é o sexto aumento consecutivo desde abril, o que coloca o Chile no 15º lugar entre as 28 economias mensuradas, no mesmo nível que Espanha e Israel e acima de países latino-americanos como Brasil, México, Argentina e Peru.


Apesar da tendência de alta, a empresa de consultoria advertiu que "a pontuação obtida coloca o Chile em uma zona onde o pessimismo predomina sobre o otimismo na economia (menor que 50 pontos)".


"Em um contexto marcado pelo aumento da inflação, pelo aumento gradual dos contágios e pela tramitação do quarto saque das AFP (Administradoras de Fundos de Pensões), o leve aumento da confiança dos chilenos é motivado principalmente pelo sentimento de maior empregabilidade e estabilidade, refletido em um aumento de 1,6 ponto no subíndice de Trabalho", explicou o gerente nacional da Ipsos, Jorge López.


Por outro lado, "o sentimento relacionado ao poder de compra e ao investimento diminuiu, com o índice caindo 0,5 ponto".


A economia chilena se contraiu em 5,8% em 2020 - a pior queda em quatro décadas - e quase 2 milhões de empregos foram perdidos devido à pandemia, mas está se recuperando em tempo recorde e cresceu 15,6% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado.


O Banco Central, que está intensificando a retirada do estímulo monetário diante de uma melhora da economia e do risco inflacionário, estima que o crescimento do produto interno bruto (PIB) do Chile para este ano se situará entre 10,5% e 11,5%.


A China continua a liderar a classificação, com um índice de 72%, seguida por Arábia Saudita (64,3%) e Suécia (60,2%), enquanto no fundo está a Turquia, com 28,9%.


Outro aspecto notável do relatório é a nova queda da confiança nos Estados Unidos (-0,8%), que experimenta a sua terceira redução consecutiva, embora permaneça em quarto lugar, com 58,2%. EFE.


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