Após prestar depoimento na terça-feira (25), a Justiça decretou prisão temporária de Antônio Carlos Freire
Após depoimento nesta terça-feira (25), a Justiça decretou a prisão temporária de Antônio Carlos Freire, suspeito de dar carona para Lorrany Fernandes, de 19 anos, que estava desaparecida desde o último dia 20.
De acordo com a polícia, o suspeito se contradisse quando afirmou que estava na casa da atual namorada durante a noite. Ela também foi ouvida e disse que ele tinha saído da sua casa no fim da tarde. Outro indício é que o sinal de rastreamento da moto de Antônio mostrou que o veículo esteve no local onde o corpo de Lorrany foi localizado, por duas vezes.
Ele saiu da delegacia para fazer exames no IML na noite de ontem e, em seguida, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Santo André. O suspeito deve ficar detido por 30 dias.
O corpo de Lorrany Fernandes, de 19 anos, foi encontrado nesta terça-feira (25) em uma região de mata em Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo.
A confirmação aconteceu após a perícia indicar que as digitais do corpo são as mesmas da estudante de enfermagem. Ela estava desaparecida desde a noite de quinta-feira (20), em Ribeirão Pires.
O caso
Lorrany saiu de casa sem deixar muitas pistas na última quinta-feira (20). Ela não tinha dito que ia sair. Câmeras de segurança registraram que ela subiu como passageira em uma moto vermelha.
Em depoimento, a família contou que não esperava que Lorrany ia sair de casa. “Ela não levou nada, só o celular. Saiu de chinelo, com roupa normal, não levou documento e nem nada. Ela estava teclando no celular com alguém, mas não sei com quem. Tenho medo da minha filha ter sofrido emboscada de alguém, de um psicopata, porque ela é muito bonita. Bloqueei minha mente para não pensar em nada pior, porque não sei como vou lidar com essa situação”, disse Nivea, mãe de Lorrany, em entrevista.
A polícia recebeu denúncias de que Lorrany foi vista saindo de um motel da cidade, na companhia de um homem, em um carro preto. Na delegacia, um casal prestou depoimento e foi liberado. Uma jovem, bem parecida com a Lorrany, disse ao delegado que foi confundida com a estudante.
O celular de Lorrany está sendo investigado. A polícia já pediu a quebra de sigilo telefônico. Pouco antes de sumir, ela tinha publicado nas redes sociais uma mensagem enigmática: “Quando o diabo não vem manda o secretário”. O notebook dela também foi periciado em busca de pistas.
O rastreio do sinal de GPS do celular de Lorrany apontou a localização do aparelho em uma área de mata fechada em Ribeirão Pires, onde o corpo da estudante foi localizado.
Fonte: TV Band
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